Nova Publicação: Influência humana em material particulado na Amazônia

Hoje em dia fala-se muito sobre material particulado, principalmente no contexto da poluição do ar nas cidades. Mas e quanto ao material particulado na floresta amazônica? Bem, a resposta curta é que o material particulado também está presente no ar acima da Amazônia. E embora suas concentrações sejam menores que as das grandes cidades, os incêndios de desmatamento e urbanização têm um impacto significativo. Descobrir qual é exatamente esse impacto foi o objetivo de um novo estudo de Suzane de Sá e coautores.

Nova Publicação: biodiversidade de microrganismos em aerossóis da floresta amazônica

Felipe Souza e coautores agora coletaram bioaerossóis no local onde se situa o ATTO. Depois, extraíram e analisaram o DNA para determinar as comunidades presentes. Este foi o primeiro estudo que descreveu a comunidade de microrganismos em aerossóis na Amazônia. Eles encontraram muitos tipos diferentes de bactérias e fungos. Alguns eram distribuição cosmopolita, mas também identificaram muitos que são particulares a determinados ambientes, como o solo ou a água. Isso sugere que a atmosfera pode atuar como um importante portal de troca de bactérias entre plantas, solo e água.

Nova publicação: Inertial Sublayer sobre a floresta amazônica?

A floresta tropical amazônica interage com a atmosfera através da troca de muitas substâncias. Muitas delas, tais como dióxido de carbono, metano, ozônio e compostos orgânicos, são produzidas pela vegetação. Eles são muito influentes tanto no clima regional quanto no global. Até agora, as estimativas de suas taxas de emissão e absorção são baseadas em teorias clássicas. Mas estas foram desenvolvidas sobre vegetação relativamente curta e são válidas para a chamada “subcamada inercial”.

Nova Publicação: emissões de COV na floresta tropical mudam nos anos de El Niño

Pfannerstill et al. compararam as emissões de COV na ATTO entre um ano normal e um caracterizado por um El Nino forte com secas severas na Amazônia. Não encontraram grandes diferenças, exceto na hora do dia em que as plantas liberam os COVs. Eles publicaram seus resultados na revista Frontiers in Forest and Global Change.

Nova publicação: Comparando a poluição do ar em Manaus e no ATTO ao identificar aerossóis

Você provavelmente deve ter ouvido falar muito sobre poluição do ar recentemente, seja por conta dos enormes incêndios na Califórnia, da poluição atmosférica na Índia ou do escândalo de emissões de diesel na Alemanha. Então, vamos analisar a poluição do ar na Amazônia. A maioria dos poluentes do ar são, de fato, aerossóis. A identificação desses aerossóis e sua composição química pode nos ajudar a entender de onde eles vêm e até que ponto certas regiões são afetadas pelas poluições do ar. Foi exatamente isso que Li Wu e coautores fizeram em seu novo estudo na floresta amazônica.

Os pesquisadores coletaram e analisaram aerossóis em dois locais: na cidade de Manaus, uma grande área urbana no Brasil, e no espaço do ATTO no coração da floresta. As amostras foram coletadas durante a estação de chuvas, quando o ATTO é influenciado principalmente pelas massas de ar do Atlântico e sua localização fica contra o vento de Manaus. E, de fato, descobriram que no ATTO os aerossóis são primariamente de origem orgânica, emitidos pela própria floresta. Além disso, puderam identificar poeira mineral e partículas de sal marinho. Em contraste, os autores encontraram com grande frequência fuligem, cinzas volantes e partículas contendo metais pesados ​​nas amostras de Manaus. Estes são provavelmente produzidos por atividades humanas. A boa notícia é que essas partículas antropogênicas ainda estão em grande parte ausentes da atmosfera sobre a floresta tropical, mostrando-nos que ainda existem regiões selvagens intocadas. Pelo menos durante a estação das chuvas, quando os ventos sopram na direção “certa”.

Os cientistas publicaram o estudo em Atmospheric Chemistry and Physics (ACP) e está disponível no Open Accessaqui.

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